Em ti, serei, adiante, onipresente Preciso de laços fortes, tantos, onipotentes Se eu, somente dor, e em tudo migalhas Se me debruço em ti com meu corpo cadente Muito e sempre, pacientemente, me recebe Ainda que eu, dentro de mim, me reserve O motivo seu, eu já não sei porque me acolhe Talvez nem saiba você também porque me escolhe O seu motivo, estarrecido, envergonhado, me comove Recolhido, de si mesmo fugido, morrido, me socorre De nós, um rebento, semente eternal Fruto de um amor pueril, fraternal Plantado na fazenda, no jardim clonal Florando na sombra, nos birros de cacau Arranca de mim, raiz, pesadelo errante Da paixão por vil alma, fútil, detestante Se nela me distraio em dores de parto Se me arrasta em silêncio de pranto Prometo com este sol, neste instante De agora em diante, não serei distante Deste cuidado teu, em mim, relutante Aqui seguro meu, pois, eu, relevante Acalma-me neste seu amor pulsante Então guardarei dentro da gente O meigo, nosso amor resiliente Se